Constrangido saí de férias naquele ano,
não conseguia aceitar um não a um pedido
de aumento em alguns por centos, depois
de tudo o que fiz pela empresa,pra manter
meu emprego, e pelo meu chefe, que apesar
de ser uma pessoa de características fortes
me defendia e me ajudava em muitas situações.
Pra ser sincero, se não fosse por ele não
teria nem passado pelos primeiros meses de observação
contínua, onde serpentes da informáticas tentavam
me morder, e quem sabe até a devorar.
Arrumei minhas malas e fui pra uma cidade distante.
Troquei o chip do meu celular, e me ausentei das
redes sociais, me isolando de tudo e de todos
que conhecia, e permaneci assim por quase trinta
dias, aquilo que era vida, não aquela pressão
diária com pessoas estressadas me dizendo
que seu computador travou, outros até insinuando
que a culpa era do rapaz novo de TI que a empresa
contratou.
Apesar destas pessoas chatas me perseguindo
diariamente, consegui ganhar a confiança do
chefe, resolvendo problemas diários em redes,
formatações, e principalmente participando
da equipe de programação da empresa, onde
não demorou muito, me destaquei entre eles,
e logo passei a liderar o grupo, passando
a cada um a parte onde eles mais rendiam
no projeto.
No dia da minha volta das férias, aconteceu um
imprevisto, e não pude chegar no horário certo,
me atrasando em quase três horas, más fui
enfrentar a fera, cheguei devagarzinho fazendo
psiu pra moça da recepção, bati na porta da sala,
umas três vezes, pro meu desespero foi meu
chefe mesmo quem abriu, e já me veio com muitas
broncas me perguntando por onde andei, porque sumi
daquela forma, dizia que meu celular não atendia,
nas redes sociais também não me achava.
Sentei e deixei ele descarregar tudo, quando o vi
mais calmo tentei me explicar, más ele me ignorou,
me levou até a sua sala que era ao lado, e me fez sentar
em sua mêsa me mostrando um programa que iniciamos
quando saí de férias e até aquele momento nem ele
e nem os outros conseguiram fazê-lo prosperar.
Meu chefe estava de cabeça quente, o programa não
compilava mais, e ele é de pouca paciência.
Então me disse:
Vou tomar um café.
Na verdade, foi fretar com a moça que nos auxiliava nas
pequenas limpezas das salas, tirando pó das mêsas,
limpando o chão, e claro fazendo sempre uns cafezinhos
fresquinho pra rapaziada.
A moça de quase vinte e um anos, era linda e curvilínea,
e enfeitava nosso ambiente com sua beleza, já o chefe
morria de ciúmes dela.
Enquanto ele estava na cozinha, fiz o programa rodar,
e ainda deixei alguns comentários no código explicando
o que achei necessário.
Quando ele voltou, viu o programa funcionando e eu,
colocando o antigo chipe no celular, pude ver sua
imensa alegria num largo sorriso, más fechou logo
sua fisionomia e me disse:
O almoço hoje é por minha conta, e o aumento que você
me pediu cairá na sua conta até o fim de semana,
se não cair me procure urgente.
não conseguia aceitar um não a um pedido
de aumento em alguns por centos, depois
de tudo o que fiz pela empresa,pra manter
meu emprego, e pelo meu chefe, que apesar
de ser uma pessoa de características fortes
me defendia e me ajudava em muitas situações.
Pra ser sincero, se não fosse por ele não
teria nem passado pelos primeiros meses de observação
contínua, onde serpentes da informáticas tentavam
me morder, e quem sabe até a devorar.
Arrumei minhas malas e fui pra uma cidade distante.
Troquei o chip do meu celular, e me ausentei das
redes sociais, me isolando de tudo e de todos
que conhecia, e permaneci assim por quase trinta
dias, aquilo que era vida, não aquela pressão
diária com pessoas estressadas me dizendo
que seu computador travou, outros até insinuando
que a culpa era do rapaz novo de TI que a empresa
contratou.
Apesar destas pessoas chatas me perseguindo
diariamente, consegui ganhar a confiança do
chefe, resolvendo problemas diários em redes,
formatações, e principalmente participando
da equipe de programação da empresa, onde
não demorou muito, me destaquei entre eles,
e logo passei a liderar o grupo, passando
a cada um a parte onde eles mais rendiam
no projeto.
No dia da minha volta das férias, aconteceu um
imprevisto, e não pude chegar no horário certo,
me atrasando em quase três horas, más fui
enfrentar a fera, cheguei devagarzinho fazendo
psiu pra moça da recepção, bati na porta da sala,
umas três vezes, pro meu desespero foi meu
chefe mesmo quem abriu, e já me veio com muitas
broncas me perguntando por onde andei, porque sumi
daquela forma, dizia que meu celular não atendia,
nas redes sociais também não me achava.
Sentei e deixei ele descarregar tudo, quando o vi
mais calmo tentei me explicar, más ele me ignorou,
me levou até a sua sala que era ao lado, e me fez sentar
em sua mêsa me mostrando um programa que iniciamos
quando saí de férias e até aquele momento nem ele
e nem os outros conseguiram fazê-lo prosperar.
Meu chefe estava de cabeça quente, o programa não
compilava mais, e ele é de pouca paciência.
Então me disse:
Vou tomar um café.
Na verdade, foi fretar com a moça que nos auxiliava nas
pequenas limpezas das salas, tirando pó das mêsas,
limpando o chão, e claro fazendo sempre uns cafezinhos
fresquinho pra rapaziada.
A moça de quase vinte e um anos, era linda e curvilínea,
e enfeitava nosso ambiente com sua beleza, já o chefe
morria de ciúmes dela.
Enquanto ele estava na cozinha, fiz o programa rodar,
e ainda deixei alguns comentários no código explicando
o que achei necessário.
Quando ele voltou, viu o programa funcionando e eu,
colocando o antigo chipe no celular, pude ver sua
imensa alegria num largo sorriso, más fechou logo
sua fisionomia e me disse:
O almoço hoje é por minha conta, e o aumento que você
me pediu cairá na sua conta até o fim de semana,
se não cair me procure urgente.
Adaptado do livro:
Crônicas de um programador
Crônicas de um programador
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